Sobre mim
Ao longo de uma experiência de 25 anos como psicóloga (PUC-RIO), sempre atuei no campo clínico, ampliando minha prática do atendimento a adultos para a clínica com adolescentes e crianças, bem como o acompanhamento e orientação a pais e educadores.
Além do atendimento individualizado em consultório, pude também atuar em diferentes dispositivos clínicos como em espaços comunitários, ambulatórios e enfermarias dentro do ambiente hospitalar (Instituto de psiquiatria da UFRJ). Ali também tive experiência no atendimento a grupos de acolhimento e triagem destinados a pensar no processo terapêutico individual de quem ingressa na instituição.
O atendimento a uma clientela diversa e com queixas de sofrimento que demandam diferentes formas de manejo, permitiu enriquecer a minha escuta clínica e, portanto, a capacidade de intervenção a partir de uma ampla disponibilidade em acolher e escutar em toda sua complexidade a história que cada um traz ao buscar ajuda.

Para além da minha experiência no campo do atendimento clínico, meus passos sempre foram continuamente acompanhados de muitos estudos teóricos vividos através de duas pós graduações direcionadas ao campo clínico realizadas na UFRJ e UERJ; além de uma formação permanente em Psicanálise que atravessa a vivência de estudos em algumas sociedades psicanalíticas como Corpo Freudiano, EBP, Laço Analitico, bem como a realização de constantes supervisões dos atendimentos como forma de ampliar a compreensão sobre os casos clínicos e manejo sobre eles. Para além do estudo teórico, entendo também como parte fundamental de minha contínua formação, a manutenção de minha análise pessoal como mais uma conduta ética que me permite atender e escutar meus pacientes sem imiscuir questões de cunho pessoal ao que o outro traz, respeitando o espaço singular de fala daquele que busca ajuda para que possa se sentir seguro e autorizado a falar sem sentir-se julgado.
Nos mais diversos contextos que pude atender, o meu compromisso ético maior sempre foi de uma escuta sensível a singularidade de cada história de modo a acolher, acompanhar, e intervir na direção de que o outro possa se observar e saber mais sobre sua dor, trazendo consciência sobre a dinâmica de funcionamento que leva ao sofrimento. Assim, a partir de uma maior percepção sobre si e sobre essa lógica, é possível aos poucos fazer uma travessia a um lugar e modo de se relacionar onde o paciente se sinta mais confortável e feliz consigo mesmo.